CAMPANHA DE PREVENÇÃO AO SUICÍDIO

por adm última modificação 20/09/2019 14h22

CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone (188), e-mail e chat  24 horas todos os dias.

A cada 40 segundos, uma pessoa se suicida no mundo, são 800 mil casos anualmente aponta a Organização Mundial da Saúde (OMS), que reafirma a importância de todos os países adotarem estratégias de prevenção com eficácia comprovada. “Apesar do progresso, uma pessoa ainda morre a cada 40 segundos por suicídio”, disse o diretor-geral da OMS, Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus. “Toda morte é uma tragédia para a família, amigos e colegas. No entanto, suicídios são evitáveis. Conclamamos todos os países a incorporar estratégias comprovadas de prevenção ao suicídio nos programas nacionais de saúde e educação de maneira sustentável. ”

O Brasil criou em 2015, o  Setembro Amarelo, campanha de prevenção ao suicídio. A iniciativa é do Centro de Valorização da Vida (CVV), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). O mês de setembro foi escolhido porque, desde 2003, o dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. O objetivo é promover eventos que tenham    cespaço para debates sobre suicídio e divulgar o tema alertando a população sobre a importância de sua discussão. Durante o mês da campanha, é comum que locais públicos sejam iluminados com a cor amarela.

Sinais de alerta

O suicídio é premeditado e os sinais de alerta, por vezes, são visíveis. O aparecimento ou agravamento de problemas de conduta ou de manifestações verbais durante pelo menos duas semanas, preocupação com sua própria morte ou falta de esperança, isolamento são alguns dos principais fatores que levam ao suicídio.

As intenções suicidas também costumam ser expressas verbalmente. Frases como “Vou desaparecer.” “Vou deixar vocês em paz.” “Eu queria poder dormir e nunca mais acordar.” “É inútil tentar fazer algo para mudar, eu só quero me matar.” são comuns em casos que antecedem a tentativa de tirar a própria vida. 

 

Diante de uma pessoa sob risco de suicídio, o que se deve fazer?

Ministério da Saúde recomenda as seguintes ações:

  • Encontre um momento apropriado e um lugar calmo para falar sobre suicídio com essa pessoa. Deixe-a saber que você está lá para ouvir, ouça-a com a mente aberta e ofereça seu apoio.
  • Incentive a pessoa a procurar ajuda de profissionais de serviços de saúde, de saúde mental, de emergência ou apoio em algum serviço público. Ofereça-se para acompanhá-la a um atendimento.
  • Se você acha que essa pessoa está em perigo imediato, não a deixe sozinha. Procure ajuda de profissionais de serviços de saúde, de emergência e entre em contato com alguém de confiança, indicado pela própria pessoa
  • Se a pessoa com quem você está preocupado (a) vive com você, assegure-se de que ele(a) não tenha acesso a meios para provocar a própria morte (por exemplo, pesticidas, armas de fogo ou medicamentos) em casa.
  • Fique em contato para acompanhar como a pessoa está passando e o que está fazendo.

 

Se você precisa de ajuda ou conhece alguém que precise, entre em contato:

  • Serviços de saúde

CAPS e Unidades Básicas de Saúde (Saúde da família, Postos e Centros de Saúde).

 

  • Centro de Valorização da Vida – CVV

Ligue: 188 ou acesse o chat online: www.cvv.org.br

O Ministério da Saúde e o CVV têm cartilhas e sugestões de como abordar o assunto com pessoas que possam estar cogitando tirar a própria vida e como reagir em casos de urgência. Não julgar os sentimentos comunicados, por exemplo, é essencial para a prevenção.